19 de dez. de 2011

Nostalgia, te dedico!


Se há uma coisa que a distância e, consequentemente, a saudade proporcionam em nós é a valorização das pequenas coisas. Uma ligação, um SMS, um simples "oi" no MSN têm um peso muito maior quando as pessoas foram bruscamente separadas por quilômetros. E nesse peso eu incluo, mais uma vez, a saudade e o sentimento nostálgico que ela proporciona.

Ah, a nostalgia... Dizem que "quem vive de passado é museu", mas é controverso dizer que não vivemos dele. Afinal de contas, nós somos aquilo que vivemos ontem e hoje e, assim, construimos o amanhã de forma a minimizar nossos erros. Por isso acredito que a nostalgia é válida e, muitas das vezes, necessária.

Necessária para, também, valorizarmos o vivido, o não vivido e o esperado. Necessária para aprendermos diariamente que nossas experiências, por mais dolorosas que tenham sido, um dia nos tirarão umas boas risadas. Enfim, a nostalgia é necessária quando precisamos, em meio a tantas "certezas superficiais", nos encontrar e firmar aquilo que queremos para nós.

No último sábado eu vivi momentos nostálgicos. Revi cenas que só eu vi há dez, 15 anos atrás e que, de repente, foram expostas lindamente para uma multidão. Presenciei atuações esperadas, ensaiadas com esmero e nunca colocadas em prática. Realizei, através de pessoas muito especiais, desejos não realizados.

Chorei, me emocionei, fiquei com um nó na garganta. Aplaudi de pé uma parte do meu passado que construiu - e ainda constrói - boa parte do que sou hoje. Eu estava ali, num palco que nunca concebi nos meus mais infames sonhos de adolescente. E ter vivido todas as pequenas coisas - boas ou ruins - valeu muito a pena.


Da série "o lado bom do tumulto do backstage"

Vai nessa, garota...

Não contem pra ninguém, mas a Bela é bem chegada num espelho...

...e a Fera também!

Um comentário:

  1. Estupendo, parabéns pelas palavras... é gratificante saber que certas pessoas consideram coisas tão pequenas e tão grandes, ao mesmo tempo. Lindo lindo tonim!!

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